terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Acho um piadão

Mas acho mesmo uma imensa piada às pessoas que, quando confrontadas com o fim de uma relação, em que ouvem da parte do deixante (digamos assim) que "já não dá, fim, caput", se debruçam em averiguações e mega-operações a que chamam "apanhar o gato", e lançam-se numa busca quase incessante para perceber quem é a cabra que lhes roubou o namorado, marido ou vivente. Não lhes passa, jamé, pela cabeça, que o dito pode, simplesmente, ter deixado de gostar delas, ter deixado de acreditar naquela relação e querer partir naquela estrada rumo a Far Away.
Passa-se um caso "muito giro" por aqui. Um A diz a uma B que acabou, que já não dá mais e um B lança-se numa operação Swordfish para apanhar a suposta maluca que lhe roubou o chérie. Maluca essa que não existe. Ou melhor, existe, mas na cabeça dela. Não sei o que é pior: o confronto com uma realidade que não querem encarar (it's over, get over it) ou viver em constante dilema com os muitos inimigos imaginários que habitam, sadicamente, nas suas mentes. E eu sei que um desgosto de amor é uma coisa dura de ultrapassar, mas, como disse algures neste post, quanto mais energias gastarmos nele, menos investimos em nós mesmos para recuperar o fôlego e voltar a respirar. E, com o tempo, deixar um novo amor entrar.