sexta-feira, 4 de junho de 2010

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Feitas hoje, dia da consulta para rastreio dos diabetes gestacionais. Nada, thanks God. Confesso que andava ansiosa com esta consulta e receosa com as restrições a que os diabetes gestacionais obrigam [em conversa com a SAV, a minha companheira de barriga, pude perceber bem o que as mamãs têm de passar por causa desta "complicação"].

Então e Dom Martim? Olhem, completamente a borrifar-se para a conversa. De rabo voltado para nós, grande que nem um texugo e não se dignou a colocar-se numa posição favorável para a foto da praxe. Nada. Por isso não há fotos, de jeito. Mas também, já lhe deve pesar o rabiosque, está com 1,200 kg, mede 39 cm e cheira-me que isto vai doer, ai vai vai. Agora começo a entender melhor a senhora que, em Porto Covo, me perguntou se ia ter gémeos... [parva]. A minha barriga está gigante! A verdade é essa. De resto, continuamos sem grandes oscilações de peso, e quase a chegar aos 6 meses engordámos [apenas, diz o nosso doutor querido que só ele] 5,100 kg. Esta parte deixa-me contentinha, confesso.

Queixas e queixinhas: temos muitas dores na costas, que melhoraram, significativamente, com a tal cinta, que falei aqui; uma dor para lá de chata mesmo por baixo do peito (tudo normal, diz o médico, as costelas têm de encontrar espaço para blá blá blá, o que é igual a: aguenta!), pouca fome, muita sede, uma anemia para reforçar que, ah e tal, não são só coisas boas e um desejo louco de comer sardinhas. Acreditam que ainda não encontrei um único sítio onde me servissem sardinhas das boas? Nada. Diz que são congeladas e não estão gordas. Haja alguma coisa que se quer gorda. Pimbas.
Nem Lisboa, nem Alentejo, nem Algarve, zero sardinhas. É triste, sobretudo porque as Festas de Lisboa estão à porta. A malta vai para os Santos e come o quê? A bela da entremeada? Também não é mau, mas quem me tira a sardinha no pão e o sumol de ananás...

Et voilá. São as notícias deste meu pequeno novo mundo que terá o seu auge daqui a 91 dias. Hospital privado ou público? Eis a questão.