quarta-feira, 30 de novembro de 2011

♥ Martim

Diz olá, adeus, obrigado, mamã, papá, 'vó, Rrrrrrrrrr, para Rodrigo (a sua grande paixão), água, papa, cão, gato, piu-piu, Mi, para Mickey, não, blhac, ó-ó, mau-mau, ai-ai-ai (as duas últimas porque as ouve vezes sem fim).
Anda agarrado a tudo, gatinha cada vez menos, que andar, andar, andar, mas passos em frente, sozinho, sem apoio nenhum, só uma vez. Depois de ter conversado muito com o pediatra e ter lido isto ontem, fiquei muito mais tranquila [xô para lá aves do agoiro, xô!]. Há pessoas com o condão de stressar mães. E mães, como eu, com o condão de se deixarem stressar. A culpa nunca morre solteira, convenhamos.
As refeições, por ele, resumiam-se a legumes, peixe e fruta. Leite ao acordar e adormecer, de quando em vez um iogurte, e bolachas de água sal é venha a nós o vosso reino. Nada de doces, nada de fritos, nada de coisas que não lhe fazem falta nenhuma (por mais que algumas pessoas, com a melhor das intenções, acredito, o tentem iniciar no doce mundo do açucar. Mas enquanto eu puder evitar...) e muita insistência com sopa. Podia ser canja todos os dias. Adora, mas de galinha ou frango do campo. Ora bem.
Borrego dispensa, cabrito idem, coelho nem pensar e peru mais ou menos. E é isto. Às vezes faltam-me ideias para variar a alimentação deste miúdo.
A minha mãe estraga-o com mimos, a minha irmã nem se fala. O meu pai é "tadinho do menino, não ralhes com o menino", os meus sobrinhos adoram-no tipo menino nas palhas deitado. É um rei, um pequeno rei, já com umas manias de realeza que me esforço por corrigir.
Tem génio, muito génio, muita teimosia e uma vontade própria de ferro. Mas ao mesmo tempo é um doce, que me dá beijinhos (de boca aberta e muita baba à mistura), abracinhos com a cabecinha encostada ao meu ombro, manda beijinhos quando vamos embora, anda pela casa a chamar por mim, persegue-me tipo sombra onde quer que vá e é no meu colo que fica completamente tranquilo sempre que quer descansar do seu agitado mundo.
E eu... bem, eu estou cada vez mais apaixonada pelo meu lindo bebé. Perdidamente apaixonada e absolutamente rendida aos encantos da maternidade.
Não faltará muito para encomendar a minha pequena Leonor. Assim Deus me dê saúde.